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Especial Dia das Mães: “Após ser mãe, reorganizei a rotina médica para cuidar da minha filha”

No Dia das Mães, o Médicos S.A traz histórias de mulheres que encaram os desafios de conciliar o trabalho na área de saúde com a maternidade

Da redação

O nascimento da pequena Helena, de apenas 10 meses, fez a rotina da pediatra Priscila Rodrigues mudar. Antes dos plantões e consultas, a médica separa o leite da filha e coloca em uma bombinha, usada pelos avós da pequena para alimentá-la no decorrer do dia. No fim da noite, após a correia do trabalho, o sorriso de Helena faz todo o esforço valer a pena.

No âmbito profissional, Priscila relata que o fato de ser mãe contribuiu para a maior empatia com as crianças que atende. Ela acrescenta que a carreira agora passa a ser focada no atendimento em consultório, ao invés da habitual ocupação em UTI Pediátrica – onde a atividade tende a ser mais exaustiva.

“Depois de dois anos tentando engravidar, Helena trouxe muita alegria. Após ser mãe, reorganizei a rotina médica para cuidar da minha filha. Ser médica e mamãe é uma experiência maravilhosa! Você ganha mais empatia, passa a se colocar de forma intensa no lugar do outro”, conta Priscila.

Rotina de Priscila Rodrigues mudou após a chegada da filha Helena (Foto: acervo pessoal)

A necessidade de passar mais tempo com os filhos Marcos, 4 anos, e Manuela, de 5 aninhos, fez a pediatra Flávia Eça empreender na pediatria em domicílio. Com a ajuda do marido, o reumatologista Rafael Carvalho, ela organiza a rotina de modo que fica livre para cuidar das crianças no final da tarde.

“A chegada dos filhos deixou evidente como seria difícil passar várias horas longe de casa, o coração ficava apertado. Para resolver o problema, decidi trocar o atendimento na maternidade pelo domiciliar, onde faço a melhor gestão de tempo”, diz a médica e empresária da Ped em Casa.

Flávia Eça resolveu empreender para passar mais tempo com os filhos Marcos e Manuela (Foto: acervo pessoal)

No apartamento de Flávia, brinquedos e almofadas separam o espaço reservado para os momentos de lazer com as crianças. Ela conta que ser mãe foi a melhor “pós-graduação” em pediatria que poderia ter realizado, pois aprende todos os dias com os filhos.

De mãe para mãe

O desafio da conciliação entre a maternidade e a atuação profissional é vivenciado por outras mulheres da área de saúde. Apesar de não ser médica, a enfermeira e CEO da AzimuteMed, Luciana Lauretti, conta como enfrenta as adversidades de cuidar dos filhos e gerir uma empresa de soluções em humanização da medicina.

“Cuidar do Davi (19 anos), da Raquel (17) e do pequeno Daniel (6) é instigante. Mesmo com a jornada mãe-empresária, sempre tento passar o máximo de tempo perto deles. A questão é organizar o tempo e fixar as energias no que realmente possa valer a pena, como brincar com os filhos”, explica.

Para as mães que são médicas, Lauretti reforça que é primordial pensar na saúde e no bem-estar da relação com a família. “A maternidade não pode gerar um desgaste com a missão profissional. Com a gestão de qualidade do tempo, é possível encarar a dupla jornada de forma saudável e feliz”, conclui.

Luciana Lauretti cuida do bem-estar pessoal para curtir o marido Cristiano Lauretti e os filhos Davi, Raquel e Daniel
(Foto: acervo pessoal)


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